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 SOBRE MIM

     O meu nome é carlos manuel, sou professor, autor, compositor, colecionador de instrumentos musicais de todo o mundo e viajante sempre desejoso de ir mais longe. Gosto de viajar dentro de mim, em busca de novos lugares de inspiração e criatividade. Gosto de viajar na musica, na beleza das palavras e dos sons. Gosto de fazer música para quem nela quiser viajar.

 

VER TAMBÉM

www.vozetnica.blogspot.com

 

 MUSEU

     A instalação de um museu, onde possa ter exposta, de forma permanente, a minha coleção de instrumentos étnicos de todo o mundo, é um desejo só possível com ajuda jurídica e financeira. Para quem puder, e quiser ajudar, por favor contacte-me para o meu email carlosmanuel.sp@gmail.com Obrigado.

 

 

PUBLICIDADE

    No sentido de proporcionar receitas para a instalação do museu, é possível também a colocação de publicidade neste site. A eventuais interessados deixo o meu contacto de email: carlosmanuel.sp@gmail.com

Adufe genial da Catarina Anes, para Projeto Escolar Duff e Adufe, ano letivo 2015/16. Trabalho realizado pela Catarina com o seu pai e mãe. Muito obrigado. Clique no slideshow e aceda à página Duff e Adufe.

Projeto Escolar Duff e Adufe. Adufe pavão do professor, feito em caixa de pizza e cartolinas. Mais fotos, canções e vídeos em janela EDUCAÇÃO, item Duff e Adufe

 

cartaxo da Catarina Anes e do pai

Cartaxo da Catarina Anes, 5ºF e do pai, para projeto escolar cartaxos, ano letivo 2014/2015. Ver fotos e canções em item Educação/Cartaxos. Este trabalho obteve o 1º lugar no concurso de cartaxos.

Painel de cartaxos de João Henriques e família

Painel de cartaxos de João Henriques e família para a exposição escolar 2014/2015. Ver fotos e canções em item Educação/Cartaxos. Este trabalho obteve o 2º lugar no concurso de cartaxos.

Museu Virtual

Clique na imagem e aceda a link

cartaxos do João Henriques, do pai e da mãe

Cartaxo do João Henriques, do pai e da mãe. Projeto escolar 2014/2015 "Cartaxos". Ver fotos e canções em janela Educação, item cartaxos.

 

cartaxos bruxa

Cartaxos bruxa do professor. Mais fotos e canções em janela Educação, item Cartaxos.

 

Mobile sonoro

Mobile sonoro vencedor do concurso escolar. Feito por alunos e monitores da Cercimor. Do aluno Pedro do 5º ano. Mais fotos, video e canções, no item EDUCAÇÃO, mobiles sonoros.

Mobile sonoro

 

fundaçãocmcm

Clique na imagem e aceda a link

 

Chincalhos

Chincalhos. Feitos por alunas de 5º ano e famílias para a exposição na escola. Estes chincalhos inspiraram canções ao professor, que foram trabalhadas nas aulas, com flautas e instrumental Orff, gravadas e filmadas. Mais fotos e canções no item EDUCAÇÃO, canções dos instrumentos.

Chincalhos

Clique na imagem para ir a:

CMSerProfessor

 

Mobile sonoro

Mobile sonoro feito por aluna do 5º ano e a avó. Inspirou a canção Búzios, que se pode ouvir no item EDUCAÇÃO, mobiles sonoros.

 

carlosnetmood

Clique na imagem para aceder a link

 

Maraca

Maraca gato branco. Feito por aluna do 5º ano e família. Canção inspirada neste instrumento no item EDUCAÇAO, canções dos instrumentos.

 

Mobile sonoro

Mobile sonoro de canas coloridas. Feito por aluna do 5º ano e monitora da oficina da criança. Inspirou a canção Canavial, em item EDUCAÇÃO, mobiles sonoros.

 

pinto a manta

Clique na imagem para aceder a link

 

Reco-reco

Reco-reco galo. Feito por aluno do 5º ano e família para exposição escolar. Inspirou a canção Um regalo, que se encontra no item EDUCAÇÃO, canções dos instrumentos.

 

Reco-reco

Reco-reco peixe. Colaboração de aluna de 5º ano para a exposição na semana de educação musical. O instrumento foi construído por um senhor amigo da família, no Escoural. Inspirou canção, que se encontra no item EDUCAÇÃO, canções dos instrumentos.

 

Cartaxo

Cartaxo. Instrumento de cana, utilizado nos ranchos folclóricos. Oferecido por aluno. Tema para a exposição escolar deste ano letivo 2014/15. Ver fotos e canções no item CARTAXOS.

 

Natureza sonora

Natureza sonora. Projeto escolar. Mais fotos e canções em item EDUCAÇÃO, natureza sonora.

 

Mobile sonoro

Mobile sonoro com aproveitamento de tampas de garrafas e algumas conchas. Colaboração para a exposição escolar de aluno de 5º ano e família. Inspirou a canção Tampinha, trabalhada na aula com vozes, flautas e Orff.

 

Tréculas

 Tréculas. Idiofone tradicional português. Este instrumento foi feito pelo pai de uma aluna de 6º ano para a exposição da escola subordinada ao tema "instrumentos tradicionais". Inspirou uma canção, que a turma trabalhou com vozes, flautas e Orff. Mais fotos e canções em item EDUCAÇÃO, canções dos instrumentos.

 

          

  

 

                 

 

 Ronca de Elvas

 Ronca de Elvas. Mais fotos em MUSEU e EXPOSIÇÃO. Veja também o video no atelier do autor das roncas, Luis Pedras, em OUTRAS ARTES, roncas de Elvas.
         
 

 
         
    
Cordofones e idiofones da minha coleção. Mais fotos em item MUSEU e EXPOSIÇÃO.

 
 
            

     

 

 

 

Mobiles sonoros

 Mobiles sonoros. Mais fotos, videos e canções em item EDUCAÇÃO, mobiles sonoros.

 

 

        

 

 

                

 

 

Na sala de aula

 

 

 

 

 

               

 

 

 

 

 

 

 

          

 

 

                     

 

 

 

 

 

 

 

             

 

 

 

 

                      

       

 

      

 

 

 

      

 

 

            

 

        

 

 

 

 

          

 

 

 

 

 

 

                       

 

 

 

 

 

                  

 

 

 

                  

 

 

 

          

 

 

 

                

 


alquimia
alquimia

 

 

                                       ALQUIMIA

     A figura fundadora da alquimia é Hermes, deus da mitologia grega, ao qual corresponde o deus romano Mercúrio e o egípcio Tot. Outra figura grande da tradição alquímica e o pai da arte hermética é Hermes Trismegisto, o três vezes grande. O hermetismo designa uma filosofia que se fundamenta num conjunto de doutrinas esotéricas, sendo por essência incompreensível, razão pela qual se classifica de hermético tudo aquilo que é impenetrável, secreto e indecifrável. O hermetismo encontra-se em estreita relação com a filosofia e com as práticas da alquimia. A filiação ao hermetismo provém dos próprios alquimistas, ao assumirem-se como filhos de Hermes, e como operadores da sua arte sagrada. As diferenças manifestam-se no facto que a  alquimia possui uma função operativa e concreta, enquanto o hermetismo desvaloriza o mundo da realidade, em proveito dos aspetos espirituais, que correspondem a uma mística ou a uma gnose.

 

 

 

     A alquimia baseia-se na teoria da unidade da matéria, e esta relação efetua-se a uma tripla proposição em correspondência com os três planos do ser humano; o corpo, a alma e o espírito. No plano material e corporal, a alquimia serve-se de elementos químicos, metalúrgicos ou mesmo espagíricos. No plano mental e intelectual, ela apresenta-se como uma filosofia. No plano espiritual, a arte de Hermes induz uma mística de uma dimensão eterna. Derivam portanto duas alquimias, uma material e outra espiritual:

A alquimia material, virada para a esperança do lucro, considera que a transmutação se efetua por amálgama com os metais nobres, quando na realidade ela apenas se realiza por fusão e projeção. A alquimia material baseia-se na ourivesaria e na transmutação dos metais, representando pois o seu aspeto exotérico.

A alquimia espiritual entende a transmutação dos metais, ditos inferiores, em metais nobres, como a transformação do homem por intermédio de Deus e da natureza que vivem no seu interior. É uma doutrina que simboliza o seu aspeto esotérico.

    A alquimia permanece uma doutrina perfeitamente fundamentada, e que se desenvolve numa tripla perspetiva:

A procura da pedra filosofal, na sua qualidade de pedra transmutatória, de elixir da vida ou de medicina universal.

A transformação psíquica, psicológica e espiritual, através do encontro e da transformação do mundo interior.

A fabricação concreta do ouro, partindo de um metal a ser transformado, através de um certo número de processos, e da utilização do pó de projeção.

                        

 

ETIMOLOGIA DA PALAVRA

     A palavra alquimia, corresponde à palavra árabe alkemia, alkhimya ou al-khemye, e provém do substantivo egípcio khemi, ou khema, que significa terra negra ou terra negra divina. Para os árabes, Allah evoca aquele que não pode ser nomeado, aquele que não tem nome. O prefixo al designa simultâneamente um artigo e a divindade. Em grego, a etimologia da palavra chemeia, parece derivar de cheo, "fundir". Kema não será mais do que a transcrição de chemi, que é o nome do Egipto. Foi este nome que os hebreus teriam traduzido por terra de cham. Alguns afirmam ainda, que o termo alquimia provém da palavra chema, que seria o título de um livro que os anjos caídos, devido ao seu amor pelas filhas dos homens, teriam dado a estas últimas, a fim de lhes ensinarem misteres, tais como, a tecelagem, a tinturaria, a ourivesaria e a fundição do ouro e da prata. Outros textos narram que os anjos deram a Caim o livro da arte aurífica, razão pela qual o termo alquimia proviria do nome do filho de Adão.

ESPAGÍRICA

     Ciência que ensina a dividir os corpos, a decompô-los e a separar os seus princípios. A espagírica apresenta-se como um ramo medicinal da alquimia. Do grego spao, spein, extrair, e, agerein, reunir. Para a espagírica, o mistério da cura encontra a sua explicação, na ação da substância medicamentosa sobre o corpo físico, mas também sobre o corpo etéreo. A espagírica funciona em estreita relação com a natureza e o cosmos. É uma homeopatia alquímica que funciona segundo o princípio "simili similibus curantur", o semelhante cura o semelhante, que Paracelso traduziu por, o astro será curado pelo astro. A espagírica separa a substância pura de cada mistura, de tudo o que ela tem de impuro.

                     

HIPERQUÍMICA

     O objetivo da hiperquímica é realizar cientificamente a grande obra. Deseja transformar os metais vis em ouro, mas também transformar os processos alquímicos em operações puramente químicas.

ARQUÍMICA

     O arquímico trabalha tendo em vista objetivos utilitários ou estéticos. Estão no mundo do artesanato, ourives, vidraceiros e metalúrgicos.

VOARCHEDOMIA

     Deriva das línguas caldaica e hebraica. Voarch é uma palavra caldaica que significa ouro. Mea a adumet são palavras hebraicas que significam de duas coisas vermelhas.

     A fim de preservar as bases do seu conhecimento, os alquimistas recorreram a uma linguagem codificada e cifrada, acompanhados por uma imagética misteriosa e hieroglífica, cuja máxima é; obscurum per obscurius, ignotum per ignotius, o obscuro pelo mais obscuro, o desconhecido pelo mais desconhecido.

     Arte cabalística, não tendo nada que ver com a cabala hebraica, deriva da palavra kabbala (tradição), sendo esta a lei oral transmitida por Moisés. A cabala hebraica estuda e comenta a narração bíblica do génese e nada tem a ver com a cabala fonética dos tratados alquímicos.

     As lâminas (cartas) do tarot são vestígios do livro de Tot do Egipto. A alquimia e o tarot são duas realidades diferentes, ainda que ambas se baseiem no simbolismo medieval místico. Tal como a alquimia, o tarot baseia-se no simbolismo da natureza e do universo, e divulga-o por intermédio da sua iconografia.

     A crença de Heraclito na existência de um fogo dispensador de vida, e que impregna toda a matéria, a participação desse fogo invisível na obra alquímica, permite distinguir a alquimia da química profana. É graças ao fogo que o homem efectua os primeiros gestos que o civilizam, fabricando armas e instrumentos de trabalho, iluminando-se e aquecendo-se. A palavra grega drakon (dragão) deriva de dekomai que significa olhar ou fixar com o olhar. Aquele que olha possui a faculdade de ver tudo e de obter poder. O dragão apresenta-se assim uma forma de vidente universal.

      

 

     Flor de ouro, ou elixir da imortalidade, em termos espirituais, trata-se de tender para o homem verdadeiro. A alquimía exterior procura fabricar um elixir de imortalidade utilizando o cinábrio sublimado ou o ouro potável. A alquimía interior tenta regressar à substância original, à matéria-prima, a imortalidade existe no interior do homem, sendo inútil procurá-la no exterior. A alquimía apresentou sempre, ao longo da sua história, e através de todas as suas épocas, uma forma sagrada de erotismo. A copulação hermética mostra, por intermédio da grande obra, e das núpcias químicas do rei e da raínha, o nascimento do filho dos filósofos e da pedra filosofal. As raízes da alquimía ocidental encontram-se em Alexandria (Egipto), onde nasceu Hermes Trismegisto. Alexandria foi fundada por Alexandre o grande em 331 A.C.

     Com o aparecimento de um alcoolato de alecrim e de essência de terebentina, um perfume, mas igualmente um remédio universal, manifesta-se no sec XlV uma primeira estratégia comercial, a que se deu o nome de água da raínha da Hungria. Ao que parece, graças a essa água perfumada, a referida soberana teria reencontrado, e conservado, uma irradiante juventude, o que não deixa de evocar o objetivo da pedra filosofal e do elixir da vida.

     A realização da obra depende da obtenção da pedra. A pequena obra, ou pequeno magistério, procura produzir a pedra branca, capaz de transformar os metais grosseiros e imperfeitos , em prata. A grande obra, ou grande magistério, tem por objetivo fabricar a pedra vermelha, destinada à transmutação em ouro.

          

 

 DIADEMA

Grão da Etiópia

diadema

que vermelho pinta o céu

no meu poema

alquimia de estrelas

sem luar

 

e que coisas belas

para lá do infinito 

devem estar

pedra cura doença do metal

filosofia

pedra filosofal

 

místico pôr-do-sol

nos teus olhos meus

a flor-de-ouro, excelso

quase um adeus

Trismegisto, Paracelso

enxofre e mercúrio

negro e branco primeiro

a grande obra existe

no homem verdadeiro 

no homem verdadeiro

 

tudo começa bonito

como a água perfumada

raínha da Hungria

o pó não vale nada

ou se transforma em alegria

 

e que coisas belas

para lá do infinito 

devem estar

pedra cura doença do metal

filosofia

pedra filosofal.